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Dia de Finados

Postado por Assembléia de Deus domingo, 24 de janeiro de 2010




Dia de Finados
Por  Araripe Gurgel


Um dos feriados mais tradicionais e estabelecidos no nosso calendário nacional é o dia de Finados. Existe no inconsciente coletivo brasileiro uma idéia que precisamos parar um dia do nosso ano para pensar nos mortos, fazer oferendas aos mortos, prestar-lhes homenagens e, quem sabe, fazer "uma missa em intenção da alma daqueles que já morreram".

O dia de finados teve origem entre os clérigos romanos no início da paganização do cristianismo, institucionalizada na Igreja Católica Romana. Porém, antes mesmo de o dia de finados ser criado, o culto aos mortos já existia no mundo pagão.            

Em 837 d.C., o papa Gregório IV introduziu a festa de “Todos os Santos” no calendário romano, tornando universal a sua celebração em 1º de novembro. Na Inglaterra medieval esse festival católico ficou conhecido como "All Hallows Day" ("Dia de Todos os Santos"). A noite anterior ao 1º de novembro era chamada "Hallows Evening", abreviada "Hallows’ Eve" e, posteriormente, "Hallowe’en". 
Mais de um século após instituir o "Dia de Todos os Santos", a Igreja Católica determinou que o melhor dia para se comemorar o "Dia dos Mortos" era logo após o "Dia de Todos os Santos". Assim, ficou estabelecido o "Dia de Finados" no dia 2 de novembro. 

Para a Igreja Católica, a noite de "Hallowe’en", o "Dia de Todos os Santos" e o "Dia de Finados" são uma só seqüência e celebram coisas parecidas – a honra e a alma dos mortos! O catolicismo tenta fazer o "cristianismo" e o paganismo andarem de mãos dadas!   

A doutrina católica define as duas datas da seguinte forma: “O ‘Dia de Finados’ é uma festa onde são lembrados todos aqueles falecidos que se purificam no purgatório antes de entrar definitivamente no Céu. Todas as missas e orações desse dia são em sufrágio dessas almas. 

Na festa de ‘todos os santos’ a Igreja não pretende lembrar somente dos santos conhecidos e oficialmente canonizados, mas de todos aqueles que estão nos céus, de todos aqueles aos quais só Deus conhece a santidade.
 

A Igreja nesse dia comemora todos os homens e mulheres que já alcançaram a glória eterna e por isso mesmo intercedem por nós a todo o momento”.

Uma pergunta deve pairar em nossas mentes quando tratamos destas coisas: O "Dia de Finados" tem algum sentido à luz da Palavra de Deus?

Alguns textos são úteis para se refletir sobre este assunto:

1."Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma (...) Porque a sua memória jaz no esquecimento" (Ec 9.5).

2. "Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma" (Ec 9.10).

3. "Os mortos hão de ressuscitar, Moisés indicou no trecho referente à sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, O Deus de Isaque, o Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus de mortos, e sim de vivos; porque para ele todos vivem" (Lc 20.37-38).

As Escrituras Sagradas apontam o povo de Deus para as seguintes direções:

A. Fazer homenagens aos mortos demonstra desconhecimento da Palavra de Deus e revela uma culpa latente por não termos feito aquilo que deveríamos fazer aos vivos;

B. Não temos nenhuma razão para desconsiderarmos o ser humano, nem mesmo quando ele já morreu. Fazer uma cerimônia fúnebre respeitosa, tratar com cuidado o corpo de quem já partiu e do túmulo de um ente querido, não se constituem em nenhum problema teológico.

Daí para prestar homenagem aos que morrem como se eles pudessem estar recebendo tais manifestações trata-se de um grande equívoco.

C. Não existe salvação por procuração. Orar pelos mortos é não apenas inútil, mas é também contrário aos ensinamentos da Palavra;

D. Deus é Deus de vivo e não de mortos. Portanto, devemos estar considerando o valor da vida como um grande dom para ser celebrado;

A tradição católica enfatiza que "Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna, e que nenhuma punição fica para ser paga, ou neste mundo ou no futuro, antes do livre acesso ao reino a ser aberto, seja anátema" (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão de Fé, Seção VI, papa Pio IV).       

No "Dia de Finados" as orações visam ajudar aqueles padecem no "purgatório" antes de entrarem no céu. Satanás é mestre em transformar aquilo que é sério em chacota e fazer parecer sério e correto aquilo que Deus proibiu em sua Palavra.

**Fazer orações pelos mortos implica em dizer que seu estado ainda não é final e inalterável, e que pode ser melhorado a pedido nosso. Nós defendemos, entretanto, que não há alterações no caráter ou destino depois da morte e que, a oportunidade de salvação se dá apenas quando se está vivo aquí na terra. Conseqüentemente, todas as orações, batismos, missas ou quaisquer outros rituais de qualquer espécie pelos mortos são supérfluos e vãos.

Sendo o dia de finados reservado às orações pelas almas no purgatório, menospreza a obra expiatória e vicária de Cristo na cruz do Calvário, quando a Bíblia diz que o que Jesus fez é definitivo. Se alguém está em Cristo, nenhuma condenação há (Romanos 8:1), há completo livramento do juízo vindouro (João 5:24).          
 

* Pastor na Igreja Cristã da Trindade


** Boettner, Loraine - Roman Catholicism - 1962 - PRP, Co.


Bibliografia

David S. Schaff, D.D. - Nossa Crença e a de Nossos Pais, do original em inglês:
 Our Fathers Faith and Ours - Imprensa Metodista - 1964.

Instituto Catequético Superior de Nijmegen - O Novo Catecismo- A Fé Para Adultos- Edições Loyola- 1975.


Texto retirado e publicado em sua íntegra do
http://www.ictrindade.com.br/Artigos/artigos.info.asp?tp=130&sg=25&form_search=&pg=1&id=212

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